Travessia integral da ilha da Madeira, num trekking de este a oeste pela floresta laurissilva
Esta travessia, que percorre a ilha no sentido Este – Oeste ao longo de 7 dias de caminhada, atravessa paisagens bastante diversificadas, começando pelas formações rochosas de origem vulcânica na Ponta de São Lourenço, passando pelo maciço montanhoso central situado acima dos 1800 metros de altitude e por zonas de exuberante floresta, com árvores centenárias e vistas para o oceano atlântico.
Muito montanhosa e com profundos vales, entre os picos mais altos e as falésias costeiras, a ilha da Madeira tem uma altitude média de 1371,6 metros. Situa-se 640 km a oeste da margem continental africana e o seu solo vulcânico muito fértil, juntamente com a forte humidade dos ventos atlânticos, favorecem o crescimento de uma vegetação exuberante.
Este coberto vegetal é, em grande parte, floresta do tipo laurissilva, classificada pela UNESCO em 1999 como Património da Humanidade. É uma floresta húmida subtropical, composta maioritariamente por árvores da família das lauráceas, endémicas da Macaronésia, de uma coloração verde intensa que assim se conserva durante todo o ano.
Uma das melhores formas de experienciar esta fantástica herança natural é caminhando pelas suas veredas e levadas, dando-nos assim a possibilidade de um contacto direto com as espécies endémicas da sua flora e fauna.
Destaques
- Deslumbre-se com a floresta laurissilva;
- Observe espécies endémicas de flora e avifauna da Ilha da Madeira;
- Observe o bosque de Tis (Ocotea foetens) centenários no Fanal;
- Caminhe na Levada do Norte atravessando os pequenos túneis esculpidos em rocha, que ligam as vertentes Norte e Sul da Ilha em plena floresta Laurissilva;
- Observe os diques basálticos e formações rochosas no massivo montanhoso central da ilha e na ponta de São Lourenço;
Resumo da Expedição
Destino
Data
Duração
Reservas
Idade Mínima
Vôo
Transportes
Atividades
- Descoberta natural
- Trekking
Dormida
- Hotel: 3 noites
- Casa de Abrigo: 1 noite
- Acampamento: 3 noites
Preço
€1,450.00
Inclui
- Alojamento em Hotéis e Acampamento;
- Pequenos-almoços nas 3 noites em hotel;
- Pequenos-almoços e jantares nas noites em acampamento e casa abrigo.
- Material para as noites em acampamento (tenda, colchão, equipamentos para cozinhar e refeição);
- Apoio externo de carrinha e condutor com equipamentos necessários para as 3 noites em acampamento;
- Transportes locais e transferes;
- Acompanhamento de Líder Português durante toda a expedição;
Exclui
- Voos;
- Jantares nas noites em hotel;
- Almoços volantes durante o trekking;
- Visitas não especificadas;
- Atividades extra;
- Seguro de assistência médica e de viagem (obrigatório);
- Teste COVID para entrada na Ilha da Madeira (obrigatório), contudo poderá realizar o teste gratuitamente no aeroporto na sua chegada à ilha;
- Extras pessoais como bebidas, telefone, etc;
- Gratificações;
- Taxas de aeroporto;
Após a receção no aeroporto, o líder de expedição Jorge Araújo acompanha-o ao hotel onde iremos ficar alojados. Aí chegado, poderá́ descansar do voo e reunir com os restantes participantes antes do briefing geral, onde todos serão informados sobre os aspetos mais relevantes da expedição. O Funchal oferece-nos a possibilidade de um escape urbano tendo em conta a expedição de trekking de 7 dias que segue. Terá a oportunidade de percorrer as suas ruas, e conhecer um pouco desta cidade repleta de história e cultura locais.
Saímos do Funchal e rumamos até à ponta de São Lourenço, na extremidade Este da Ilha da Madeira, onde se irá iniciar a nossa travessia da ilha. Após observarmos as formações rochosas de origem vulcânica características deste local, daremos inicio à primeira etapa da nossa caminhada. Serão aproximadamente 16 km com 400 m de desnível positivo. Ao ultrapassarmos a vereda do Larano, iremos avistar a vila do Porto da Cruz, na vertente norte da ilha, onde iremos pernoitar.
Pela tarde faremos a nossa primeira caminhada interpretativa acerca da flora e da fauna deste extraordinário ecossistema e antes do jantar teremos ainda a oportunidade de escutar acerca do trabalho de conservação aqui realizado.
Pela manhã daremos início à segunda etapa da nossa travessia, desta vez entre as localidades do Porto da Cruz e do Ribeiro Frio. Após uma subida íngreme até à Levada do Furado, teremos o primeiro contacto com a floresta Laurissilva. Esta etapa terá cerca de 16 km com 900 m de desnível positivo, terminando no Chão das Feiteiras (Ribeiro Frio) a 900 metros de altitude. Aqui iremos pernoitar em campismo, com vistas para os picos que iremos alcançar no próximo dia.
Começamos o dia com o objetivo de alcançar o Pico Areeiro, o terceiro mais alto da ilha a 1818 metros de altitude. Após alcançarmos o pico Areeiro iremos percorrer um dos trilhos mais espectaculares e emblemáticos da ilha, serpenteando a sua cordilheira montanhosa central, numa paisagem de declives acentuados e vistas sobre profundos vales vulcânicos. A etapa termina com a chegada à casa de Abrigo do Pico Ruivo, o mais alto da ilha a 1862 metros de altitude, onde iremos pernoitar. Serão 15 km com desníveis acentuados, num total de 1450 metros de desnível positivo.
O sexto dia reserva-nos a caminhada mais extensa desta travessia, serão cerca de 22 km embora maioritariamente em descida. Iremos caminhar no maciço montanhoso central da Ilha, com vistas sobre os vales do Curral das Freiras e Serra de Água a Sul, e os vales da Boa Ventura e São Vicente a Norte. Após alcançarmos a Encumeada, iremos caminhar na Levada do Norte e atravessar os seus túneis, até alcançarmos o Paul da Serra, o maior planalto da Ilha, onde iremos pernoitar em campismo.
Este dia leva-nos à vila do Chão da Ribeira, no magnífico vale do Seixal. Após alcançarmos a vila do Chão da Ribeira a 360 metros de altitude, iniciamos a subida rumo ao Fanal passando pelo seu emblemático bosque de árvores centenárias. Iremos pernoitar no Fanal em Campismo. Será uma etapa de 14 km e 850 m de desnível positivo.
Na última e derradeira etapa da nossa travessia, iremos ligar a região do Fanal à Vila do Porto Moniz onde acaba a nossa travessia da ilha. Serão 13 km, maioritariamente em descida, e com apenas uma secção de subida com desnível positivo de 350 m. As vistas oceânicas irão acompanhar esta etapa final. Na chegada ao Porto Moniz será possível mergulhar nas piscinas naturais desta vila costeira onde iremos pernoitar.
No dia seguinte espera-nos uma viagem longa de autocarro antes de apanharmos uma lancha que nos levará por rio e mar até à bonita baía de Drake Bay, situada no lado norte da Península de Osa, que se acredita ter sido utilizada pelo lendário pirata Sir Francis Drake, sec. XVI, para esconder os seus tesouros durante os seus ataques à armada Espanhola.
Transfer para o Funchal e fim da expedição.
Esforço físico
Autonomia
Isolamento
Imersão cultural
Aventura
Vida Selvagem
Condição Física: Todas as nossas expedições podem ser realizadas por pessoas com um estilo de vida ativo e saudável. No entanto, deve estar preparado para pernoitar em acampamento por 3 noites durante esta expedição. Certifique-se que se prepara para a expedição para chegar em razoável forma física e pronto para fazer distâncias entre os 15 a 21 km diários com desnível acentuado.
Durante a expedição deverá estar suficientemente apto o para o seguinte:
Clima: Na maior parte do tempo, moderado, com temperaturas médias entre os 15°C e os 27°C. Prepare-se, contudo para dias mais frescos e noites especialmente frias nos picos mais elevados.
Atividade física diária: Varia durante a expedição, mas entre 6 a 8horas de atividade diária.
Caminhada: varia entre 14 a 21 km por dia.
Terreno: Floresta laurissilva, terreno irregular, trilhos de montanha, por vezes lamacentos. Travessia de alguns túneis relativamente curtos, nos quais deverá usar uma lanterna ou frontal. Secções de montanha com declive muito acentuado.
-
Nenhuma experiência anterior é necessária para participar desta expedição, contudo é necessária uma boa forma física.
A cobertura de telefone móvel e internet será intermitente, dependendo dos locais onde nos encontramos. Obter sinal em algumas passagens de montanha e floresta é bastante improvável, contudo será possível aceder á rede telemóvel em todos os dias da expedição, nem que seja por curtos períodos de tempo.
Sim. Desde que cumpra os requisitos da preparação física, tenha um espírito aventureiro e vontade de aprender sobre a Ilha da Madeira e os seus ecossistemas, não terá quaisquer problemas.
Este trekking está ao alcance de todos os que tenham uma vida ativa e saudável e uma boa condição física. Os participantes deverão contar com cerca de 8 horas por dia de caminhada, a um ritmo lento e tranquilo. Os declives são acentuados, podendo criar dificuldades a quem não tem um estilo de vida ativo.
Não. O ritmo será sempre ajustado em função das necessidades do grupo e condição física dos participantes, para segurança e bem-estar de todos.
Pode. Teremos um dia no Funchal para agrupar e organizar a equipa. Mas se chegar para além desse dia teremos de contratar um serviço particular para o seu transfer entre o aeroporto e a vila do Porto da Cruz, com um custo extra de aprox. 70 euros.
Na Ilha da Madeira a alimentação é bastante semelhante á de Portugal continental, embora com alguns condimentos tradicionais da ilha. As horas de jantar, nos dias em que pernoitamos em hotéis, são livres, embora habitualmente o grupo se reuna para jantar em algum restaurante sugerido pelo líder da expedição. Nas noites em acampamento, termos alimentos e equipamentos para que possamos cozinhar em grupo. Durante o dia existem pequenos cafés ou mercearias em sítios estratégicos, nas ligações entre trilhos, que permitem o abastecimento de alimentos e água. É habitual haver opções vegetarianas embora de forma condicionada.
Na Ilha da Madeira, embora de forma limitada, irá encontrar sempre alternativas viáveis para uma alimentação vegetariana.
Foram privilegiados os alojamentos de pequena dimensão, em locais centrais nas povoações onde iremos pernoitar. Na casa de abrigo do Pico Ruivo, ficamos alojados em regime de camaratas e quartos duplos. Existe nesta casa de abrigo, um wc partilhado e duche de água quente. Os outros hotéis onde dormimos têm casas de banho privativas, e quartos duplos. As noites de campismo serão passadas em tendas de duas pessoas e colchões de campismo. Deverá levar o seu saco de cama.
Sim, desde que acima dos 16 anos de idade e mentalmente preparadas para as dificuldades inerentes a uma expedição deste género.
Não propriamente. Nas noites de acampamento o material necessário para o acampamento será trazido por meios auxiliares de apoio.
Nas localidades em que iremos pernoitar em pequenos hotéis, poderá carregar os seus equipamentos e aceder à eletricidade. O mesmo poderá ser possível nas paragens para refeições em cafés ou restaurantes. Nas noites de acampamento não haverá acesso a eletricidade. No refúgio de montanha o acesso é limitado. No geral, a rede de telemóvel será inconstante – em alguns locais haverá rede, noutros nem tanto. Contudo, em todos os dias da expedição, iremos passar por locais com rede telemóvel e 3G nem que seja por curtos períodos.
Sim, desde que devidamente protegidos da humidade e da possibilidade de chuva.
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