Fundo para a Conservação

O PROBLEMA

Vivemos a 6ª extinção em massa desde que a Terra de formou há 4.5 biliões de anos.

Um declínio global na biodiversidade acentuado nas últimas décadas, causado em grande parte por uma utilização excessiva dos recursos naturais, como por exemplo, pela desflorestação massiva, quer para a agricultura intensiva, quer para a criação intensiva de gado, e pela delapidação dos stocks de peixe nos oceanos para alimentar mercados por todo o mundo. Em ambos os casos, com o ser humano como único responsável.

Estamos a destruir a Amazónia, as florestas primárias do Sudeste Asiático, os oceanos, os rios, as calotas polares, etc.

Por todo o mundo, as florestas tropicais e os seus grandes rios, os seus afluentes, pântanos e manguezais, são essenciais para o alimento dos peixes a nível global e decisivos nos ciclos dos oceanos, já para não falar de todos os importantes serviços ambientais que nos prestam.

A desflorestação massiva destas florestas mina estes equilíbrios sensíveis. Em simultâneo, os excedentes libertados pela agricultura e criação de gado intensivas alteram os solos e envenenam cada vez mais os rios que por sua vez, juntamente com a poluição atmosférica que estes absorvem, destroem os mares. E sem oceanos saudáveis não há oxigénio na Terra.

Em paralelo, o aquecimento da atmosfera provocado pela ação do ser humano faz desaparecer o gelo nos polos. Por sua vez, esse degelo massivo aumenta dramaticamente as emissões de metano, um gás de efeito estufa que provoca a aceleração do aquecimento do planeta e que é igualmente libertado em quantidades avassaladoras pela criação intensiva de gado, agricultura e pela grande pegada carbónica do uma sociedade consumista.

Damos assim vida a um círculo vicioso descendente, que se retroalimenta e nos poderá levar à extinção coletiva.

As ações essenciais passam pela redução da agricultura intensiva e das explorações intensivas de gado, bem como pela reestruturação das quotas e métodos de pesca. Passa por uma mudança urgente da nossa atitude enquanto consumidores.

Passa também pela criação e apoio a projetos de conservação da natureza. Há 100 anos atrás, o território da Costa Rica estava coberto em dois terços por floresta, acabando por, na década de oitenta, a ver reduzida a apenas 25% do território por ação direta da desflorestação intensiva para agricultura e para criação de gado. No entanto, o Governo interveio prontamente apoiando os proprietários a replantarem floresta selvagem. Hoje, 55% do seu território está de novo coberto por floresta, dos quais 25% são parques nacionais e áreas protegidas, sendo a Costa Rica um caso de sucesso mundial em turismo de natureza.

Não há conservação da natureza sem a inclusão do ser humano na equação, tal como o caso da Costa Rica nos ensinou, onde o apoio financeiro aos proprietários para a reconversão dos solos em floresta, permitiu que volvidos apenas 20 anos estas famílias pudessem viver do ecoturismo, em vez da exploração intensiva dos seus recursos naturais.

É, portanto, urgente apoiar este tipo de projetos de conservação e estas famílias mais pobres, que por todo o mundo estão dispostas a mudar o seu modo de vida pelo planeta, desde que tenham uma alternativa viável à sua existência.

AS SOLUÇões

A NOSSA AJUDA

A Elemento Terra quer fazer parte deste processo de transformação global, ajudando a mudar consciências e contribuindo para que projetos locais de conservação da natureza espalhados pelo mundo, possam ter a capacidade financeira para continuarem a existir e poderem realizar a sua missão.

Por isso, em todos os países onde temos Expedições, apoiámos financeiramente um projeto de conservação da natureza local.

Esperamos desta forma poder contribuir para um futuro mais risonho do planeta, da sua vida selvagem, das pequenas comunidades locais e por fim, de todos nós.